A CRIANÇA E O MOVIMENTO
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
A CRIANÇA E O MOVIMENTO
OBJETIVOS:
0 – 3 ANOS:
Ouvir, perceber e diferenciar os diversos sons através de brincadeiras, imitações e reproduções musicais.
4 – 6 ANOS:
Explorar e identificar elementos da música. Perceber, expressar sensações, sentimentos e pensamentos utilizando composições e interpretações musicais.
CONTEÚDOS:
A prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. Ex: explorando, expressando e produzindo silêncio e sons com a voz, corpo e materiais diversos. Também através de interpretação de músicas e canções diversas com a participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.
4 – 6 ANOS:
Nessa fase, pode-se ampliar os trabalhos desenvolvidos incluindo a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical. Ex: altura (sons graves ou agudos), duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue cada som). Trabalhar jogos e brincadeiras que envolvam dança, improvisação musical e repertório de canções a fim de desenvolver a memória musical.
ORIENTAÇÕES:
0 – 3 ANOS:
A música deve ser utilizada no cotidiano. No entanto, não se deve esquecer a importância do silêncio, pois é através dele que se torna possível perceber os sons. O trabalho com a música deve ser através da escuta de várias músicas utilizando canções e movimentos corporais.
Nessa etapa, o trabalho com música pode ser mais detalhado. Pode-se trabalhar com vários gêneros e tipos de música (internacional, cultural, folclórica, etc.). As músicas regionais são um tipo muito interessante de se trabalhar, a fim de que as crianças se familiarizem com as diversas tradições. Trabalhar com músicas sem letra também é aconselhável, pois esta abre a possibilidade de várias maneiras de trabalho. As crianças podem perceber, sentir, ouvir deixando-se guiar pela música e pela imaginação. Deve-se, também, ensinar sobre os compositores e demais detalhes da música sendo trabalhada, para iniciar conhecimento sobre produção musical.
AVALIAÇÃO:
Avalia-se a atenção de ouvir, responder, imitar e a capacidade de expressão pela voz e corpo.
4 – 6 ANOS:
Avalia-se a utilização da linguagem expressiva e a consciência do valor da comunicação por meio da voz, do corpo e dos instrumentos musicais.
OBJETIVOS
CONTEÚDOS:
Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”
0 – 3 ANOS:
DIDÁTICA:
ORGANIZAÇÃO:
Organização do TempoDeve-se respeitar as crianças em relação ao seu ritmo e interesse pelo trabalho, tempo de concentração, o prazer na realização, o professor deve ficar atento para redimensionar as atividades, em relação ao tempo ou própria atividade.Podem ser apontadas três possibilidades de organização: atividades permanentes, as seqüenciais e os projetos.Organização do EspaçoA organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes paro o fazer artístico.
A avaliação tem que buscar entender o processo individual de cada criança, afastando julgamentos como feio ou bonito, certo ou errado, que assim sendo utilizados não auxiliam no processo educacional, os educandos devem ser observados constantemente e as observações registradas.Em Artes Visuais a avaliação deve ser feita através de processos que tem como caráter de análise e reflexão sobre as produções das crianças, ou seja, a avaliação para criança deve especificar suas conquistas e as etapas do seu processo criativo.
OBJETIVOS
0 – 3 ANOS:
OBJETIVOS:
0 – 3 ANOS:
- Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.
- Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;
- Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.
CONTEÚDOS:
0 – 3 ANOS:
- Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais em geral;
- Exploração de diferentes objetos e suas propriedades;
- Contato com pequenos animais e plantas;
- Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades.
4 – 6 ANOS:
- Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar;
- Os lugares e suas paisagens;
- Objetos e processos de transformação;
- Os seres vivos;
- Os fenômenos da natureza.
ORIENTAÇÕES:
0 – 3 ANOS:
A observação e a exploração do meio são as principais possibilidades das crianças aprenderem. As crianças devem ter liberdade para manusear e explorar os diferentes tipos de objeto.
4 – 6 ANOS:
- O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, considerando os conhecimentos das crianças sobre o assunto;
- As crianças também apresentam mais facilidade de aprendizado quando fazem coleta de dados com outras pessoas e/ou têm experiência direta com o meio.
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR:
- O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas expositivas.
- Leitura de imagens e objetos: as imagens produzidas pelos homens, como desenhos, mapas, fotografias, pinturas, filmagens, etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter inúmeras informações. É importante que a criança aprenda a “ler” esses objetos e imagens. Objetos antigos que pertencem às famílias, exposições de museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos recursos para se analisar como viveram pessoas de outras épocas e grupos sociais. Leitura de livros, revistas e enciclopédias também.
AVALIAÇÃO:
0 – 3 ANOS:
- A criança deve participar de atividades que envolvam a exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;
- Nessa fase, o método de avaliação é a observação. O registro é a fonte de informação sobre as crianças, em seu processo de aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar.
4 – 6 ANOS:
- O professor deve desenvolver atividades variadas relacionadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural da comunidade;
- Devem ser promovidas situações significativas de aprendizagem para que as crianças exponham suas idéias e opiniões e devem ser oferecidas atividades que as façam avançar nos seus conhecimentos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AVALIAÇÃO:
O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem. A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do professor. A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e propor desafios. O registro é o acervo de conhecimentos do professor que lhe possibilita avaliar as crianças propondo novos encaminhamentos. Com as atividades praticadas elas poderão conhecer e aprender a valorizar sua cultura.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Eixo: Matemática.
OBJETIVOS
0 – 3 ANOS:
Estabelecer aproximações de algumas noções matemáticas presentes em seu cotidiano como contagem e relações espaciais.
4 – 6 ANOS:
Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e matemática.Ter confiança em suas próprias estratégias e na capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando o seu conhecimento prévio.
CONTEÚDOS
0 – 3 ANOS:
A construção de competência matemática pela criança ocorre no desenvolvimento de inúmeras naturezas como, comunicar-se oralmente, desenhar, ler, escrever, movimentar-se, cantar, etc.Contagem oral, noção de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária.Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.
4 – 6 ANOS:
Os conteúdos nessa faixa etária estão organizados em três blocos: “Números e sistemas de numeração”, “Grandezas e medidas” e “Espaço e forma”.A contagem é realizada de forma diversificada pelas crianças, com um significado que se modifica conforme o contexto.Propor para as crianças problemas relativos à contagem de diversas formas.Os procedimentos indispensáveis para a compreensão do significado da notação numérica para a criança são ler os números, compará-los e ordená-los.Para as crianças, os aspectos relevantes da numeração são os que fazem parte de suas vidas cotidianas.As crianças podem pesquisar as informações numéricas de cada membro de seu grupo: idade, número do sapato, número da roupa, altura, peso, etc.O cálculo é, portanto, aprendido junto com a noção de número e a partir do seu uso em jogos e situações-problema.Pode-se propor para as crianças de cinco e seis anos situações em que tenham de resolver problemas aritméticos e não contas isoladas.Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas.Introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume e tempo, pela utilização de unidades convencionais e não convencionais.Marcação do tempo por meio de calendários.Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das crianças.Explicitação e representação da posição de pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerarem necessária essa ação.Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras, como formas, tipos de contornos e objetos, bidimensionais, tridimensionais, faces planas, lados retos, etc.Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência.
ORIENTAÇÕES:
0 – 3 ANOS:
As situações cotidianas oferecem oportunidades privilegiadas para o trabalho com a especificidade das idéias matemáticas.As festas, as histórias e principalmente, os jogos e as brincadeiras permitem a familiarização com elementos espaciais e numéricos, sem imposição.As situações deveriam ter um caráter múltiplo para que as crianças possam interessar-se em fazer relações sobre várias áreas e comunicá-las.As modificações no espaço a construção de diferentes circuitos de obstáculo com cadeiras, mesas, pneus e panos por onde as crianças possam engatinhar ou andar – subindo, descendo, passando por dentro, por cima, por baixo.As brincadeiras de construir torres, pistas para carrinhos e cidades, com blocos de madeira de encaixe, possibilitam representar o espaço numa outra dimensão.O faz de conta das crianças pode ser enriquecido organizando-se espaços próprios com objetos e brinquedos que contenham números, como telefone, máquina de calcular, relógio, etc.A situação de festa de aniversário pode constituir-se em momentos ricos de aproximação com a função dos números.O professor pode organizar junto com as crianças um quadro de aniversariantes, contendo a data do aniversário e a idade de cada criança.As crianças por volta dos dois anos já podem, com ajuda do professor, contar quantos dias faltos para seu aniversário.Pode-se organizar um painel com pesos e medidas das crianças para que elas observem suas diferenças.O folclore brasileiro é fonte riquíssima de cantigas e rimas infantis envolvendo contagem e números, que podem ser utilizadas como forma de aproximação com a matemática oral.
4 – 6 ANOS:
Com os números e os sistemas de numeração, o contato e a utilização desses conhecimentos podem ocorrer em problemas cotidianos, no ambiente familiar, em brincadeiras, nas informações que lhes chegam pelos meios de comunicação.Na contagem podem ser usados os jogos de esconder ou de pega, nos quais um dos participantes deve contar, enquanto espera os outros se posicionarem; brincadeiras e cantigas que incluem diferentes formas de contagem.Na notação e escrita numéricas, os números podem ser lidos, comparados e ordenados, através de histórias, quando a leitura do índice e da numeração das páginas é incluída. Histórias em capítulos, coletâneas e enciclopédias são muito interessantes nesse processo. Em álbuns de figurinhas, pode ser pedido que antecipem a localização da figurinha no álbum ou, se abrindo em determinada página, que folheiem o álbum para frente ou para trás. O uso de calendários, marcando os dias ou escrevendo a data no quadro; fazer contagem para datas importantes como aniversário das crianças, datas de passeio, etc. Pesquisa das informações numéricas de cada membro do grupo, como idade, número de sapato e roupa, peso, altura, etc., fazendo um tabela e criando problemas de comparação.Jogos de baralho, de adivinhação ou que utilizem dados, considerando o antecessor e o sucessor.Nas operações pode ocorrer a realização de estimativas, propiciando que as crianças comparem, juntem, separem, combinem grandezas ou transformem dados numéricos.Com as grandezas e medidas, o professor pode propor situações-problema em que a criança possa ampliar, aprofundar, e construir novos sentidos para seus conhecimentos. Atividades de culinária envolvem diferentes unidades de medida, como o tempo de cozimento e a quantidade dos ingredientes. Comparação de comprimento, pesos e capacidades, marcação de tempo e a noção de temperatura.As medidas podem ser feitas pelos meios convencionais, como balança, fita métrica, régua, ou por meios não convencionais, como passos, pedaços de barbante ou palitos. O dinheiro possui várias finalidades didáticas, como fazer trocas, comparar valores, fazer operações, resolver problemas e visualizar características da representação dos números naturais e dos números decimais.No espaço e formas, colocar desafios que dizem respeito ás relações habituais das crianças com o espaço, como construir, deslocar-se, desenhar, etc. Trabalho de formas geométricas por meio da observação de obras de arte, de artesanato de construções de arquitetura, pisos, mosaicos, vitrais de igrejas, ou ainda formas da natureza, como flores, folhas, casas de abelha, teias de aranha, etc. Observação de pontos de referência que as crianças adotam, a sua noção de distancia, de tempo, propor jogos em que precisem se movimentar ou movimentar um objeto no espaço.Desenhar objetos a partir de diferentes ângulos de visão, como visto de cima, de baixo, de lado, e propor representações tridimensionais, como construções com blocos de madeira, maquetes, painéis. O uso de figuras, desenhos, fotos e certos tipos de mapas para a descrição e representação de caminhos, itinerários, lugares, localizações, etc.
AVALIAÇÃO
0 – 3 ANOS:
As experiências prioritárias nessa faixa etária são os contatos com os números e a exploração do espaço. Para isso, é preciso que as crianças participem de situações nas quais sejam utilizadas as contagens orais, referências espaciais e temporais.Criar condições para que as crianças engatinhem, arrastem-se, pulem... Explorando ao máximo seus espaços.
4 – 6 ANOS:
É importante observar se as crianças utilizam a contagem de forma espontânea para resolver diferentes situações que lhe são apresentadas em seu cotidiano.Nessa faixa etária, espera-se que as crianças utilizem conhecimentos da contagem oral, registrem quantidades de forma convencional ou não convencional e comuniquem posições relativas à localidade de pessoas ou objetos.O professor deverá acompanhar os avanços que elas adquirem na contagem.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Tendência crítica
A Boneca
Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.
Dizia a primeira: "É minha!"
— "É minha!" a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.
Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.
Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.
E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca . . .